Muito conhecido do público, mas com poucos detalhes da operação militar em si revelados, o incidente do Rio Traíra teve ampla participação da FAB, incluindo com a 2ª ELO pronta para fornecer apoio aéreo aproximado para as Forças Especiais do Exército Brasileiro que estavam em solo.
Do ambiente litorâneo do Rio de Janeiro e cumprindo uma missão eminentemente de apoio à Esquadra da Marinha do Brasil, a antiga 2ª Esquadrilha de Ligação e Observação (2ª ELO) se deslocou rapidamente para Manaus e depois São Gabriel da Cachoeira, em março de 1991, para dar suporte aéreo no incidente do Rio Traíra, na fronteira com a Colômbia.
Quatro aeronaves T-27 Tucano armadas com pods de metralhadora C-2 de calibre 7,62mm e lançadores para sete foguetes SBAT 70mm realizaram vários voos de patrulha e reconhecimento armado.
A prontidão e o sucesso da 2ª ELO naquele teatro de operações se deu pelo constante treinamento e preparo mantido por todos daquela esquadrilha.
"Nós voávamos mais de 200 horas por ano e tínhamos o avião na mão. Éramos muito operacionais, só de Tucano eu voei mais de 3.500 horas na minha carreira. Quando nós chegamos no Rio Traíra, nós estávamos prontos!".
A operação teve 8 dias de duração e foram voadas 155 horas incluindo o trajeto de ida e de volta até a Amazônia. As missões tinham em torno de três horas de duração sempre com duas aeronaves voando em total silêncio rádio!
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